Superjuiz aplicou caução de seis milhões de euros a Manuel Pinho e prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
O caso EDP, que tem como principais arguidos António Mexia, ex-presidente da empresa, o ex-ministro Manuel Pinho e Mando Neto, ex-presidente da EDP Renováveis, voltou a ficar nas mãos do ‘superjuiz’ Carlos Alexandre, confirmou o CM junto de fonte do processo.
Com o novo’ Ticão’, agora com nove juízes de instrução, entre os quais Ivo Rosa e Carlos Alexandre, houve novo sorteio dos processos deste tribunal. O sorteio, ocorrido a 12 de janeiro, ditou que o caso EDP, que já esteve a cargo de Carlos Alexandre, volta para o ‘superjuiz’.
De recordar que Manuel Pinho, suspeito dos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, viu-lhe serem aplicadas as medidas de coação de caução de seis milhões de euros e prisão domiciliária com pulseira eletrónica, que o ex-ministro tem estado a cumprir no Algarve, tendo pedido para mudar de residência, para Braga. As medidas foram aplicadas, precisamente, por Carlos Alexandre.