"Foi um ato cobarde, atacar desta maneira os familiares das jogadoras, mulheres e crianças", disse o responsável da claque dos Super Dragões, Fernando Madureira.
Cerca de 50 adeptos, na sua maioria familiares das jogadoras da equipa de voleibol do FC Porto, foram atacados, este domingo, por um grupo de encapuzados, todos vestidos de preto.
Os apoiantes, onde se incluíam mulheres e crianças, da equipa feminina sénior dos dragões, foram emboscados e agredidos, à saída do Pavilhão Arena do Sp. Braga, no final da partida, que o FC Porto tinha vencido as bracarenses por 3-2.
"Foi um ato cobarde, atacar desta maneira os familiares das jogadoras, mulheres e crianças. Lamento o que aconteceu, sem qualquer motivo que o justificasse", disse, ao Correio da Manhã, Fernando Madureira, responsável da claque dos Super Dragões.
"Espero que o Ministério Público seja tão célere a emitir um comunicado sobre este ato cobarde como o que fez com os acontecimentos na recente Assembleia Geral do FC Porto", acrescentou 'Macaco', como é conhecido no mundo do Futebol.
"O SC Braga é solidário com os adeptos que tenham sido vítimas de qualquer tipo de agressão e reunirá nas próximas horas com as diversas entidades no sentido de aprofundar qualquer tomada de ação que evite tais ocorrências futuras, mesmo perante a evidência de que o controlo da via pública foge da sua esfera de competência", lê-se no comunicado emitido pela equipa depois do sucedido.
O clube bracarense mostrou-se disponível para colaborar com as autoridades, partilhando "toda e qualquer informação que obtenha e que ajude a identificar, isolar e afastar qualquer indivíduo ou grupo de indivíduos".