Estimativas sobre mortes associadas às temperaturas recorde registadas no verão de 2022 foram revistas na investigação.
Um estudo divulgado esta terça-feira pelo Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) indica que cerca de 70 mil pessoas podem ter morrido em toda a Europa, em 2022, na sequência das temperaturas de calor extremo.
Em comunicado, o ISGlobal explicou que a investigação, publicada na revista The Lancet Regional Health-Europe, revê em alta as estimativas feitas até agora sobre as mortes associadas às temperaturas recorde registadas no verão do ano passado no continente europeu.
Os autores reconhecem que, num estudo publicado anteriormente na revista Nature Medicine, a metodologia utilizada, baseada em médias semanais de temperatura, subestimava a mortalidade atribuída ao calor, uma vez que são necessários dados diários para estimar com precisão o impacto dos picos de temperaturas extremas.