Pandemia de Covid-19 e inflação estão relacionadas com outras preocupações identificadas.
Mais de metade das empresas portuguesas afirmam que o maior risco que vão enfrentar em 2022 são os ataques cibernéticos, segundo o estudo ‘A Visão das Empresas Portuguesas sobre os Riscos 2022", divulgado pela Marsh Portugal, que incluiu a participação de 115 representantes de um leque diferenciado de organizações, pertencentes a diversos sectores de atividade.
Segundo os resultados revelados, 51% das empresas portuguesas considera que a falha de medidas de cibersegurança é o principal risco que o mundo poderá vir a enfrentar em 2022, logo seguido da pandemia de Covid-19 e propagação de outras doenças infeciosas (48%).
Também os efeitos da guerra na Ucrânia são referidos como uma das principais preocupações das empresas ouvidas no estudo: A subida de preços dos produtos e eventuais falhas na cadeia de distribuição (47%), assim como a inflação (45%) e os eventos climáticos extremos (40%), completam o ‘top 5’ dos riscos referidos pela maior percentagem dos inquiridos.
Relativamente aos impactos da Covid-19 nas empresas, o estudo da Marsh Portugal revela que, no último ano, aumentou o número de empresas que diz não ter sido afetada pela pandemia (de 16% para 25%). Dos afetados, 41% sofreram impactos a nível operacional (no ano passado eram 31%). Destaca-se uma redução da percentagem de empresas que relatam impactos financeiros negativos: passaram de 36% para 20%.