Atualidade
Gouveia e Melo diz que demoraria "anos para endireitar" o País e critica cultura portuguesa
Quando Portugal atingir a meta dos 70% da vacinação diz que vai "dormir mais cedo e profundamente".
Correio da Manhã|26 de junho de 2021 às 11:56
O vice-almirante Gouveia e Melo admite que aceitou o convite para liderar a task force do plano de vacinação contra a Covid-19 porque achou que tinha "skills que podiam ser úteis" mas não poupa os portugueses e revela que o que mais o chateou foi "a cultura do português". Relativamente ao País, Gouveia e Melo assume que "eram anos para endireitar".
"O que me chateia é a cultura do português. Como povo, temos coisas fantásticas, mas, ao nível organizativo, acreditamos muito no impoviso", assume em entrevista ao Nascer do Sol. "As pessoas estão mais preocupadas com a sua posição do que com aquilo que devem fazer".
Relativamente ao futuro, Gouveia e Melo diz não estar preocupado. Quando Portugal atingir a meta dos 70% da vacinação diz que vai "dormir mais cedo e profundamente. O meu sistema está de tal forma saturado que já não sinto as coisas normais".