Há 1800 inquéritos a decorrer.
O cartão de crédito ainda estava dentro do envelope por abrir, quando Elisabete recebeu um telefonema a alertá-la para uma tentativa de burla. Do outro lado da linha, uma voz credível sabia todos os seus dados pessoais – nome completo, morada e número do cartão de cidadão. Em momento algum, Elisabete forneceu qualquer tipo de informação: "Eu estava cheia de pressa para sair de casa e limitei-me a dizer que não era possível ter sido burlada, porque nunca tinha utilizado o cartão de crédito, que ainda estava colado no envelope enviado pelo Banco Wizink. Perante a insistência do suposto funcionário do banco espanhol, disse-lhe apenas para que, então, cancelasse o cartão", contou à SÁBADO Elisabete Silva, ainda incrédula com tudo o que lhe aconteceu.
A Polícia Judiciária suspeita de ataque informático no banco. O acesso ilegal a dados pessoais deixa lesados desesperados com dívidas de milhares de euros que a instituição não assume. Há 1.800 inquéritos em investigação.
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