Dois dos envolvidos já são reincidentes. Violência foi filmada.
Sete militares da GNR, que cumpriam funções no posto de Vila Nova de Milfontes, em Odemira, estão acusados por uma série de agressões a migrantes do Hindustão que trabalham em estufas do concelho. Do caso que inicialmente envolvia cinco militares, já noticiado pelo CM, foi extraída uma certidão e aberta uma nova investigação pela PJ de Setúbal.
"Neste segundo processo, estão envolvidos sete militares do Destacamento Territorial de Odemira, em que três deles são reincidentes", adianta a GNR em comunicado, informando que dois dos envolvidos foram já suspensos. A investigação ao caso remonta a 2019.
"Os restantes cinco militares aguardam medidas sancionatórias, que são da responsabilidade de atribuição pela IGAI, entidade que tutela o processo de inquérito que ainda decorre", informa a GNR, sublinhando o "compromisso de tolerância zero às diferentes formas de discriminação e desigualdades, sejam elas através do género, idade, orientação sexual, deficiência, raça, etnia, saúde, religião, nacionalidade, situação económica ou estrato social".