O actual estado a que chegou o Futebol português deve-se a uma cultivada promiscuidade entre os dirigentes desportivos e o poder público, seja ele exercido pelo Estado ou através das autarquias. Estamos na época das Sociedades Anónimas Desportivas, geridas com uma filosofia empresarial e destinadas a dar mais-valias aos seus sócios/accionistas. Esta nova realidade requer uma nova classe de profissionais, sem compromissos políticos ou clientelas para satisfazer.

Miguel Alexandre Ganhão

Editor Economia

A sobrevivência de muitos clubes passa pelo apoio financeiro das câmaras e é natural que as autarquias tenham alguém - em muitos casos o próprio presidente - com funções directivas no clube. É um garante de que o esforço municipal está a ser bem aplicado. São cargos não remunerados, quem os assume fá-lo (quase sempre) por ‘amor à camisola’- como sucede em milhares de colectividades do País.

A honestidade de uma pessoa não se mede pelo facto de exercer ou não um cargo público.

Paulo João Santos

Editor Sociedade

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Alternate Text

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Expectativas

A ministra sabe com o que pode contar: propostas fundamentadas.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8