Familiares de Rui e Hélder consideram que a polícia não foi eficiente nem se empenhou como devia.
Quando falamos em menores desaparecidos pensamos logo em Maddie ou em Rui Pedro... mas de norte a sul do País muitas foram as crianças portuguesas que desapareceram, ao longo dos tempos, sem que os seus casos fossem tão mediatizados.
No Investigação CM desta quarta-feira recordamos duas dessas histórias que ficaram perdidas no tempo.
Rui Pereira tinha 13 anos quando desapareceu sem deixar rasto em Famalicão. O desaparecimento ocorreu um ano após Rui Pedro ter sido notícia por ter desaparecido sem deixar rasto.
Sobre Rui, até agora - 20 anos depois do desaparecimento - só há uma pista. Sabe-se que o adolescente estava a brincar no pátio do seu bairro, nas Lameiras, e que um homem o terá chamado. A partir daí não há qualquer pista sobre o que lhe aconteceu.
Os pais e a irmã deste menino - que, caso esteja vivo, terá atualmente 33 anos - acham que Rui Pereira foi raptado e está vivo. A família aponta o dedo à atuação das autoridades portuguesas e considera que as não se empenharam devidamente para tentar encontrar o menino.
Rui Pereira desapareceu a norte do país. A sul, no Alentejo, em Vila Nova de Santo André, outro adolescente português ainda desapareceu sem deixar rasto.
Hélder Cavaco tinha 16 anos quando saiu de casa de manhã, bem cedo, a pé, em direção à praia de São Torpes. Desde então, nunca mais foi visto.
Também neste caso, a família diz que a GNR pouco ou nada fez e a Polícia Judiciária só entrou entrou em campo 15 dias depois do desaparecimento do jovem.